A eleição do próximo ano está chegando e alguns vereadores querem crescer em cima dos adversários, tentando enquadrar o pensamento deles como verdadeiros, hoje, discordar na Câmara de Curitiba virou briga de narrativa política e que pode ser explorado nas redes sociais, para impulsionar candidaturas para deputado federal ou estadual.
Pelo menos isso que parece com a instauração de duas sindicâncias pelo corregedor da CMC, Sidnei Toaldo (PRD) envolvendo o direitista Eder Borges (PL) e a esquerdista Professora Angela (Psol).
A petista Giorgia Prates, candidata virtual a deputada estadual em 2026, acusa Eder Borges de transfobia por ser opor à inclusão de mulheres trans e travestis no Plano Municipal de Políticas para as Mulheres.
Bruno Seco vê imputação de crime de Professora Angela, vereadora de primeiro mandato e pensando em concorrer no próximo pleito a deputado estadual, ao qualificar de transfobia a apresentação de uma moção de protesto contra a deputada federal Erica Hilton (Psol/SP), em razão de um vídeo sobre a fiscalização do Pix.
Essa movimentação nos bastidores deixa de lado a discussão dos reais problemas de Curitiba e passa a fazer das sessões plenárias um circo ideológico de esquerda e direita.
