Se depender das bancadas paranaense, paulista e nordestina, o partido do senador Sergio Moro, do União Brasil, candidato ao governo do Paraná em 2026, a federação com o Progressistas, do ex-líder de Jair Bolsonaro, Ricardo Barros (PP), irá virar vinagre, porque iria prejudicar as chapas de várias regiões do Brasil.
Os deputados paranaenses do União Brasil pegaram a maquinha de calcular e chegaram à conclusão que iria beneficiar apenas dois deputados federais da sigla, Felipe Francischini e Matheus Layola e dificultaria atrair os chamados escadinhas.
No Paraná, o coeficiente eleitoral para garantir a vaga para deputado federal pela aliança subiria com a união para 110 mil votos, complicando a vida de Geraldo Mendes (UB), Nelsinho Padovani (UB), Dilceu Sperafico (PP) e Toninho Wandscheer (PP).
Se Vermelho (PL) for para o Progressistas corre o risco de não se reeleger.
No Progressistas ajudaria a reeleição de Ricardo Barros, Pedro Lupion e Tião Medeiros.
O União Brasil tem alguns nomes que podem aumentar a lista de ameaçados, como o deputado estadual Tito Barichello que deve sair Federal e os vereadores de Curitiba João Bettega e Da Costa Perdeu Piá.