O clima não vai começar muito bom na primeira sessão legislativa de três de fevereiro de 2025, na Câmara Municipal de Curitiba, o PT (Partido dos Trabalhadores) de Curitiba apresentou Aijes (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) à Justiça Eleitoral para derrubar os vereadores eleitos em seis de outubro de 2024, Sidnei Toaldo (PRD) e Bruno Secco (PMB), ambos considerados de direita.
A argumentação é que os dois partidos violaram a legislação eleitoral inscrevendo candidaturas laranjas de mulheres na chapa para o legislativo municipal.
No caso do PMB, os advogados do PT alegam que a candidata Telma Nogueira recebeu apenas nove votos e sequer votou em si mesma e apresentou o boletim de urna da seção eleitoral dela.
Os petistas alegam que não foram localizadas movimentações financeiras de campanha, tampouco propaganda nas redes sociais, com exceção de uma postagem no dia 16 de agosto de 2024.
No PRD, a candidatura questionada é de Marcia Correa, que recebeu 21 votos e não teve gastos de campanha, a ação alega que ela “praticamente” não realizou campanha nas redes sociais.
Se a Justiça Eleitoral acatar a anulação da chapa de candidatos do PRD e do PMB, além do PRTB (também tem uma candidata com 12 votos sendo contestada), será feita uma nova totalização de votos, mudando o coeficiente eleitoral, e com isso perderão mandato os vereadores Bruno Secco, Sidnei Toaldo e Toninho da Farmácia e serão empossados Matteus Henrique (PT), Dalton Borba (SD) e Mauro Bobato (PP).