A prefeitura da Região Metropolitana de Curitiba quitou na terça-feira o salário dos funcionários públicos e estagiários e no mesmo dia declarou estado de calamidade financeira por dois meses, motivada por uma dívida de R$ 86 milhões, deixada pela administração do ex-prefeito Cláudio Casagrande.
O prefeito eleito Rilton Boza (PP), o Bozinha, disse que as medidas tomadas foram para buscar o equilíbrio das receitas e despesas do município, quitar os aluguéis atrasados e as dívidas com fornecedores do município, além de pagar contas de luz.
Bozinha falou que na transição foram omitidos vários documentos e denuncia a desinstalação de softwares e sistemas operacionais dos equipamentos da administração pública.
A prefeitura admite na herança maldita de Claudio Casagrande, dívidas com o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), consórcios intermunicipais e associações.
Campo Magro poderá ter que editar um plano emergencial para vencer a crise, o que pode impactar nos salários dos funcionários do município e levar a atualização dos valores cobrados no IPTU, aumento do ITBA e outros impostos municipais para buscar o reequilíbrio financeiro.