domingo, dezembro 8, 2024
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Paranaenses estão gastando mais em 2024

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O comércio varejista do Paraná registrou um aumento de 5,5% no volume de vendas de janeiro a agosto de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse desempenho ficou acima da média nacional, que foi de 4,5%. O Paraná também superou estados como São Paulo (2,9%), Minas Gerais (2,1%) e Rio de Janeiro (1,8%) no comparativo de crescimento.

A pesquisa abrange o varejo ampliado, que inclui setores como materiais de construção, veículos e autopeças.

No acumulado do ano, a receita nominal do varejo paranaense subiu 7,8%, também acima da média nacional, que foi de 7,3%. Quando comparado agosto de 2024 ao mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 5,2%, enquanto a variação acumulada em 12 meses registrou alta de 3,6%.

DESEMPENHO DOS SETORES – O levantamento do IBGE apontou crescimento em oito dos onze setores avaliados no estado. O maior avanço foi no comércio de veículos, motocicletas, partes e peças, com 17,8% de aumento.

Outros setores que se destacaram foram móveis e eletrodomésticos (15,2%), materiais de construção (13%), artigos de uso pessoal e doméstico (11,3%), equipamentos e materiais para escritório e informática (6,4%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,1%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (5,2%) e tecidos, vestuário e calçados (2,1%).

Registraram queda os segmentos das vendas no atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,3%), combustíveis e lubrificantes (-8,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-11,1%).

PAÍS – Nacionalmente, a maior alta nas vendas ficou por conta da comercialização de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,5%), seguido pelas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (12,7%) e artigos de uso pessoal e doméstico (7,3%). As quedas ficaram por conta da comercialização de combustíveis e lubrificantes (-2,5%), atacado de alimentos, bebidas e fumo (-6,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-7,3%).

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