sábado, abril 20, 2024
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Programa Casa para Todos trará os empregos de volta para Curitiba

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Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros está sem trabalho é o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), de acordo com o IBGE. O contingente da força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 98,646 milhões de pessoas, uma queda de 7,406 milhões, ou 7%, em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. Este é o menor índice desde o começo do levantamento em 2012. 

A pandemia atingiu em cheio a geração de empregos. Entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, um total de 11,644 milhões trabalhavam com carteira assinada. Já no trimestre seguinte foram registrados 9,218 milhões. O número de trabalhadores domésticos também recuou para 5,074 milhões de pessoas, o que corresponde a 1,170 milhão de trabalhadores a menos no mercado de trabalho.

Enquanto o país passa por um dos períodos mais difíceis da história, o setor da construção civil continua liderando a retomada dos empregos. O setor criou 45.249 empregos em setembro, o que representa 14% do total de vagas criadas no país (313.564). Nos últimos 4 meses (junho a setembro), a Construção criou 154.114 empregos, equivalente a 23% do total gerado no país (672.755).

“No nosso plano de governo apostamos na construção civil para alavancar a recuperação econômica para 2021 em Curitiba. Os insumos utilizados pela cadeia da construção são majoritariamente produzidos no Brasil, gerando empregos e arrecadação tributária para o nosso país. Podemos aliar a estes o estímulo a tecnologias e materiais mais sustentáveis, uma tendência da construção civil para reduzir o impacto ambiental do setor. Isto pode ser feito, por exemplo, por meio da implantação do IPTU Verde, que reduz os impostos sobre os imóveis a medida que o proprietário coloca painéis solares térmicos ou fotovoltaicos, um sistema de coleta e uso da água da chuva ou mesmo um telhado verde”, detalha Eloy Casagrande, candidato a prefeito de Curitiba pela REDE Sustentabilidade.

A construção civil movimenta diretamente 62 atividades econômicas, que juntas representam 8% do PIB. A cada R$ 1 milhão de investimento, a construção civil cria 7,64 empregos diretos e 11,4 empregos indiretos que geram R$ 492 mil e R$ 772 mil sobre o PIB, respectivamente. Nesse contexto, uma política habitacional de interesse social torna-se estratégica para alavancar a geração de empregos no próximo ano. “O nosso programa Casa para Todos tem como meta resolver o problema de moradias sociais em Curitiba.  Hoje, mais de 45 mil famílias vivem em situação precária. Vamos introduzir no mercado uma casa modular, pré-fabricada em painéis com isolamento térmico, mais fácil, rápida e barata de se construir. Atualmente, temos um projeto em andamento, em parceria com empresas e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que é capaz de produzir uma casa de 40 m2 por menos de R$40 mil. Essas casas também podem ser erguidas em programas de autoconstrução, envolvendo os moradores e dando a eles capacitação técnica”, explica Eloy. 

O programa Casa para Todos vai ser o embrião dos Eco-bairros. Bairros onde haverá o compartilhamento de energia solar e reservatórios da água da chuva, além de hortas urbanas, praças e centros de capacitação profissional. “Tudo isso será conduzido dentro de um programa de implantação de um APL – Arranjo Produtivo Local para a Construção Sustentável, a ser organizado entre os empresários da construção civil, os órgãos representativos e as universidades”, enfatiza o candidato a prefeito de Curitiba pela REDE Sustentabilidade. 

Eloy Casagrande ainda afirma que vai implantar sistemas alternativos de financiamento, como o Fundo Rotativo ou mesmo direcionar uma parte do imposto progressivo, que a futura gestão pretende colocar sobre terrenos ociosos em Curitiba. “O terreno tem de ter uma função social e não pode servir para especulação imobiliária. Esses terrenos ociosos podem ser usados para a construção de habitações de interesse social. Com este sistema, temos um sistema alternativo ao modelo Cohab-Caixa Econômica, que torna o acesso à moradia mais caro e endivida o mutuário por mais de 30 anos”, finaliza.  

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