sexta-feira, dezembro 6, 2024
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Cascavel abre guerra contra as fake news nas eleições

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Associações do setor produtivo, entidades de classe e religiosas e organismos declararam guerra contra as fake news que tentam tomar conta da campanha eleitoral em Cascavel e influir na decisão do eleitor no próximo 15 de novembro. A Acic defende, em documento enviado aos candidatos, principalmente aos que disputam a prefeitura “que é hora de deixar os resquícios da velha política no passado e iniciar algo novo, vibrante, justo e verdadeiro”.

“Defendemos uma campanha sem ataques pessoais, sem ofensas, sem calúnias, sem mentiras e sem o uso das fake news. O bom combate é vencido em um campo no qual estejam presentes a verdade, o respeito e a serenidade”, diz a Associação Comercial e Industrial de Cascavel que representa 3,6 mil empresas. 

O presidente da Acic, Michel Lopes, reitera que o combate à corrupção e às fake news abriu os olhos para tenha uma nova política baseada nas propostas apresentadas e não na desconstrução deste ou daquele candidato. “Não podemos mais aceitar que candidatos utilizem de meios antidemocráticos, com ameaças, ofensas, calúnias e todo tipo de artimanhas que remeta a velha política”.

Voto consciente – O presidente da Caciopar, Alci Rotta Junior, reforça a importância do voto consciente e com muito critério. “Sabemos que infelizmente existem algumas estratégias equivocadas de alguns candidatos de ataque, de mentiras. E sempre recomendamos que o cidadão analise as propostas. Assim, somente assim, conseguimos avançar e realmente colocar pessoas que decentes e certas no lugar certo.

Sandro Viapana, presidente da  Amic (Associação de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Oeste do Paraná), avalia que Cascavel não pode se levar pelas fakes news neste processo eleitoral.”Cascavel é um grande com mais de 300 mil habitantes. A prefeitura de Cascavel emprega nove mil colaboradores que gerenciam uma relação com 46 mil empresas. Essas 46 mil empresas, empregam 100 mil trabalhadores. Quem será o prefeito de Cascavel tem que reunir um conjunto de habilidades e competências técnicas e comportamentais por conta dessa complexidade, por conta desse cenário socioeconômico que o mundo, que o país e que a nossa comunidade está vivendo.

Ética e verdade – O Sindicato Rural de Cascavel pede que contra a velha política rancorosa e as “fake news”, todos os candidatos prezem pela honestidade e a verdade. “Nosso interesse é comum: o bem de Cascavel. Passar por cima de valores e mentir só nós proporcionam descer degraus, e não subir”.

A Opevel (Ordem dos Pastores Evangélicos de Cascavel) orientou os candidatos cristãos de todas as igrejas, a fazerem as campanhas comprometidos com os conceitos bíblicos de ética, verdade e moral de verdadeiros filhos de Deus, evitando fake-news e ataque de qualquer natureza a adversários. “A mesma recomendação vale aos pastores, para que orientem seus membros a não repassarem nenhuma fake-news com a intenção de ajudar o candidato de sua preferência”.

“Nossa esperança é que ao encerrarmos o período eleitoral, todos possam dizer com segurança, “combati o bom combate, terminei a campanha, mantendo  fé e bom testemunho”, completa a nota da Opevel.

Monitoramento – O presidente do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), desembargador Tito Campos de Paula, disse que a Justiça Eleitoral criou um sistema de monitoramento das fake news em todo estado e que a próprio eleitor poderá fazer sua denúncia ou checar a veracidade das informações no gralhacobfere.tre-pr.jus.br ou pelo whatsapp 41-98700-5100. “Pode haver suspensão, retirada de matéria, direito de resposta, tudo isso, quando houver fake news, desinformações que eventualmente podem tentar afetar diretamente à Justiça Eleitoral ou o próprio processo eleitoral”.

“Se na região de Cascavel surgir uma desinformação, então é o momento do Gralha Confere, uma equipe de profissionais de várias áreas do TRE vai fazer a checagem. Confirmado que é uma desinformação, uma mentira, imediatamente vai se mobilizar todos os parceiros desse projeto, os meios de comunicação, mídias sociais, rádios, imprensa escrita, televisiva, tudo isso. A gente acredita que rapidamente tenhamos condições de noticiar aquilo que é verdade para combater a desinformação com a informação correta”, completou o presidente do TRE.

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