Consilux é beneficiada por decisão liminar proposta por concorrrente

Aroldo Murá conta que a Prefeitura de Curitiba continuará pagando indenização dos velhos equipamentos de fiscalização para a Consilux. É notório que o ramo de empresas de radares é muito organizado e detém vários contatos e estratégias. Dizem que este ramo perde tão somente para outros três ramos que prestam serviços para as prefeituras: o transporte coletivo, o serviço de lixo e as organizações sociais ligadas a saúde e área de informática.

MERA COINCIDÊNCIA?

Neste sentido, a Empresa Splice, uma empresa do Estado de São Paulo, entrou com um pedido de liminar perante a 2ª Vara da Fazenda questionando a nova tecnologia exigida para a contratação dos radares de Curitiba. Segundo Robertinho, um profissional experiente do ramo, “coincidentemente a empresa a qual conseguiu a liminar, luta para a permanência da mesma tecnologia utilizada pela empresa Consilux, a qual atualmente presta o serviço”. Não há coincidência nesse universo das concorrências públicas, sabe qualquer ser minimamente bem informado.

QUEM GANHA COM ANULAÇÃO

Tudo como dantes no quartel de Rafael Greca de Macedol! A expectativa é que se anule a licitação e se inicie outra vez o processo e mudando-se a tecnologia para intrusiva.

Quem ganha com a anulação do processo?

Para o informante da Coluna, “primeiro, ganha quem já está prestando o serviço, no caso a empresa Consilux, a qual continuará recebendo pelo serviço, até que seja iniciado novamente a licitação”.

Depois, a Consilux ainda poderá participar e ganhar a licitação com os mesmos equipamentos que já utiliza em Curitiba, como já fez anteriormente.

“Segundo, ganha o prefeito Rafael Greca, pois em termos políticos radar não traz votos! Deve tirar votos, isto sim.” “E assim foram quase 10 anos com essa Consilux” observa, por fim, o mesmo informante, Robertinho, um senhor de cabeça branca, dono de QI privilegiado e contatos sem fim no emaranhado dos interesses de grupos que atuam na Prefeitura de Curitiba.