sexta-feira, março 29, 2024
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2020 deve ser a eleição mais difícil para reeleger vereadores

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As novas regras eleitorais e o substancial fundo partidário para o pleito municipal de outubro projeta uma eleição dificílima para os vereadores, os tradicionais escadinhas (os candidatos que trabalhavam para eleger os nomes fortes dos partidos) ficaram espertos e não estão dispostos a darem as vagas de mãos beijadas para os com mandatos.

Boa parte dos candidatos que contribuíram para eleger os 38 vereadores da Câmara Municipal de Curitiba na eleição passada trocou a camisa partidária e buscou alternativas em siglas onde a disputa fosse equilibrada para o aspirante a político.

Partidos da base do prefeito Rafael Greca (DEM), hoje todos os escadinhas sabem, é uma arapuca para os novatos, devido os eleitos em 2016 passaram quatro anos trabalhando à reeleição, graças as facilidades obtidas pelo chamado “toma lá, dá cá”, e com visibilidade tem projeção de votos maiores, dificultando a entrada dos “estranhos”.

O quociente eleitoral (número de votos para um partido conseguir uma vaga) em 2016 foi de 22.082, devido ao percentual de votos inválidos (105 mil nulos e 91 mil em branco – daria para eleger uma média de no mínimo nove vereadores), o mais baixo desde o pleito de 2000, mesmo com o aumento de 9,9% no número de eleitores, que chegou a 1.289.217.

Na nova realidade eleitoral, os escadinhas debandaram em massa de partidos como o Cidadania, PV, PSDB, PP, PL, DEM, PMN, DC, PSB, PDT, PSC, Podemos, Pros e PTB e por incrível que pareça migraram até para o PCdoB, partido de esquerda e sem fundo eleitoral expressivo, Avante, MDB, PTC, PSD, SD, PSL, Novo, Patriota, PT e Republicanos.

O caso do MDB e do PT é significativo, na oposição e com recursos partidários elevados, ganharam filiados devido a média para conquistar uma cadeira ser em torno de três mil votos, nos da base, a linha de corte vai ficar entre torno de seis mil votos.

Não será surpresa se os chamados nanicos se transformarem em partidos fortes a partir de 2021 em Curitiba e os grandes, nanicos.

A possibilidade de eleger candidatos com 2500 votos em outubro hoje é uma realidade, como espera-se em torno de dois mil postulantes no vestibular das urnas, as votações de todos os marajás da política local devem cair e provocar uma renovação inesperada.

Em 2016, Ezequias Barros se elegeu no PRP (hoje Patriota) com 3.006 votos, mesmo tendo mais de 74 candidatos com mais de três mil votos, deixando para trás Fernando Ibanez, do PHS, com 5572 votos, mas que ficou de fora porque a legenda não atingiu o quociente eleitoral.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Excelente
    Os escadinhas ESTÃO espertos presidentes de pequenos partidos não poderam negocia los como no passado e levar um boa grana

  2. EU JÁ FUI UM DESTES OTÁRIOS, QUE FAZIA VOTOS PARA OUTROS SE ELEGEREM, ESTE ANO TEM UM MONTE DE VEREADOR E MONTADOR DE CHAPAS CORRENDO ATRÁS DOS NOVOS OTÁRIOS!KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, NESTA PARADA EU NÃO CORRO MAIS.

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