quinta-feira, abril 25, 2024
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Dura pouco no cargo quem assume a chefia da PF com a missão de agradar o presidente, alertam delegados

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Denise Rothenburg informa que em suas rodas de conversa, delegados da Polícia Federal citam a meteórica passagem de Fernando Segóvia pelo cargo de diretor-geral como o exemplo do que acontece com quem assume esse posto com a missão de agradar o presidente da República. Escolhido pelo presidente Michel Temer por indicação do MDB enroscado na Lava-Jato, Segóvia ficou apenas três meses no cargo e saiu sob suspeita de tentar favorecer o chefe do Executivo, ao dizer que a tendência era o arquivamento do inquérito contra o emedebista.

Na cerimônia de posse, Segóvia chegou, inclusive, a pôr em dúvida como prova de corrupção a mala de R$ 500 mil que Rodrigo Rocha Loures carregou por ruas de São Paulo. Segóvia ficou 99 dias na função. Uma troca de comando na PF por alguém da confiança do presidente da República que mover uma palha para inferir em investigações, a fim de tirar os aliados ou parentes presidenciais de alguma irregularidade, termina denunciado pelos próprios colegas delegados, e o exemplo de Segóvia mostra que a tendência é vida curta no cargo.

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