sábado, abril 20, 2024
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Rafael Greca é chamado de demagogo por agitador cultural

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O agitador da música paranaense Manoel Neto foi as redes sociais para criticar uma foto de Rafael Greca (DEM) fazendo sinal de metaleiro durante show na Pedreira Paulo Leminski.

“Não conheço maior demagogo no mundo. O cara tem ódio mortal do rock. É um conhecido chato admirador de operetas. Um preconceituoso que ataca as manifestações musicais populares, proíbe, manda prender, corta apoio, recursos, dificulta alvará de bares. Mas depois que mandou proibir música nas ruas da cidade e queimou a cara, tem sido orientado pelo marketing para sair de jaqueta jeans, apoiar e frequentar festivais, e até fazer mãozinha de metaleiro. Isso é o medo deles da antipatia que ele tem gerado nos amantes da música e de como isso pode lhe afetar nas eleições de 2020”.

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15 COMENTÁRIOS

  1. Greca vai ser derrotado pelo próprio ego, que é imenso. Ele se acha a última bolacha do pacotinho. Pouco fez pela saúde, pela educação, pela mobilidade, pelos servidores. Aumentou o Iptu e a taxa de lixo. Mas acha que asfaltar ruas mal e porcamente, onde se voce andar a 50 km por hora o carro pula mais que cabrito, é ser um bom prefeito. E a pá de cal, o último prego no caixão, é manter o Secretário Pixuleco, envolvido no caso de corrupção da Cotrans. Desse jeito já era. Descanse em paz, Greca!!!!

  2. Esse Rafael Greca é apenas um fantoche, quem manda na bagaça é a Margarita e o Gionédis. Quando deixam o Greca a solta, ele alopra e fala ou faz m****

  3. O Greca não gosta de nada. Em tudo, aparece para fazer uma foto, vai embora para chácara que lá as festas são animadas.

  4. Acho uma perda de tempo falar de um loser como o Rafael Greca. Já foi aliado do Jaime Lerner, do Roberto Requião, da Cida Borghetti e do Beto Richa. Todos, gente da melhor qualidade.

  5. Eu vi uma vez o Greca entrar no hospital do Idoso, tirar uma foto aos sorrisos, no hall de entrada, terminou e saiu sem olhar para ninguém que estava na recepção, e pior, saiu gralhando com uma assesora. Tenho certeza que não precisamos de um prefeito desse naipe.

  6. Concordo 100% com Manoel. Talvez tenha ainda o que acrescentar no seu comentário… agora, que vocês já abriram espaço para o assunto da arte de rua, entrevistem o prefeito que até agora ninguém quis tocar no assunto com ele. Fácil apontar quem fala, quero ver apontar quem faz…. !

  7. Demagogia. (dicionário de política, Norberto Bobbio)

    A Demagogia não é propriamente uma forma de Governo e não constitui um regime político, é, porém, uma praxe política que se apóia na base das massas, secundando e estimulando suas aspirações irracionais e elementares, desviando-a da sua real e consciente participação ativa na vida política. Este processo desenvolve-se mediante fáceis promessas impossíveis de ser mantidas, que tendem a indicar como os interesses corporativos da massa popular ou da parte mais forte e preponderante dela coincidem fora de toda lógica de bom Governo, com os da comunidade nacional, tomada em seu conjunto. Assim, era chamado demagogo (de dhmoz,povo e agw, guia), na antiga Grécia, aquele que, sendo homem de Estado ou hábil orador, sabia conduzir o povo. Écom Aristóteles que o termo adquire um significado negativo em teoria política.A ação demagógica pode desenvolver-se de duas maneiras,mesmo considerando bastante árduo distinguir de modo claro e preciso os momentos quase sempre concomitantes das duas ações. Um tipo de ação é o utilizado por alguém que, explorando particulares situações histórico-políticas, dirigindo-as para os próprios fins, incita e guia as massas populares, subjugando-as graças a particulares capacidades oratórias e psicológicas, freqüentemente instintivas, que lhe permitem interpretar os humores e as exigências mais imediatas, juntando a essas qualidades dotes carismáticos incomuns.No desenvolvimento deste tipo de política não se levam em consideração, a não ser numa forma extremamente superficial e grosseira, os reais interesses do país e os resultados finais a que pode levar no tempo a ação demagógica, dirigida antes de tudo para a conquista e manutenção de um poder pessoal ou de um grupo.Com o termo Demagogia, podemos também nos referir a uma situação política correspondente àquela descrita, mas na qual dominam as massas, que agitam a praça pública e que se impõem sobre o legítimo poder constituído e sobre a lei, fazendo valer suas próprias solicitações imediatas e incontroláveis. Neste caso, Polibio fala mais propriamente de oclocracia (Historiae, VI, 3,5-12; 4,1-11).Na história das doutrinas políticas se faz necessário remontar a Aristóteles, que primeiro individualizou e definiu a Demagogia indicando-a como aquela prática corrupta ou degenerada da politeia, pela qual se chega a instituir um governo despótico das classes inferiores ou de muitos que governam em nome da multidão (Política, IV, 5, 1292, a). Quando, porém, nos Governos populares a lei está subordinada ao arbítrio de muitos, surgem os demagogos, que abrandando e adulando as massas, exasperando seus sentimentos destruidores, distraindo-as do seu compromisso político, acabam indicando os opositores do regime despótico instaurado como inimigos do povo e da pátria. Conseguem assim consolidar o próprio poder com a eliminação de toda e qualquer oposição. Aristóteles define, portanto, o demagogo como um “adulador do povo” (Política, V, 11, 1313 b).A Demagogia, segundo Platão (Rep., 562-64) e Aristóteles (Pol. 1304 b-;305 a), pode determinar, como crise da democracia extrema, duas diferentes situações políticas que levam sempre à instauração de um regime autoritário oligárquico ou tirânico. O primeiro surge de uma exasperação do clima anárquico ao qual os demagogos levaram o Estado, provocando uma reação das pessoas influentes que então derrubam a maioria, quase sempre com apoio militar e, muitas vezes, com apoio externo, instaurando um Governo forte. O segundo nasce, e é caso bem mais freqüente, como última e lógica conseqüência da prática demagógica, eliminando toda a oposição. Nestas condições, os demagogos arrogam-se o direito de interpretar os interesses das massas, chamando a si todo o poder e a representação das massas, instaurando uma tirania ou ditadura pessoal.O fenômeno da Demagogia acentuou-se particularmente no nosso século com o advento e o desenvolvimento da sociedade industrial e com o conseqüente aparecimento na cena política do papel determinante das massas e a crise das democracias liberais.A era tecnológica, tendendo à massificação do homem e à sua transformação em máquina, fez com que este tendesse facilmente a desorientar-se e a perder a própria individualidade. O homem sente-se de tal maneira isolado que é levado a buscar refúgio contra a própria angústia e insegurança que o aflige. Passa então a adequar seu comportamento social e político ao da massa. Trata-se, na realidade, de um círculo fechado, do qual dificilmente ele pode sair porque, tanto externa como internamente, existem no indivíduo certos condicionamentos que objetivamente impedem qualquer outra escolha.Diante deste quadro, a instrumentalização das massas, graças às novas técnicas de persuasão e de manipulação das consciências, torna tudo fácil. Assim sendo, através de ligações que, por merecimento sobretudo da psicologia contemporânea se realizaram entre psicanálise e comportamento político, o termo Demagogia carregou-se de novos significados e enriqueceu-se de novas conotações. Assim, veio à luz a existência de relações sadomasoquistasque presidiriam a ligação entre demagogo e massa, ligações que tenderiam a ajudar o homem-massa a fugir da solidão, da impotência, da alienação e da apatia política, às quais está sujeito na sociedade industrial contemporânea. O caráter autoritário, mesmo não explícito, que como fundo vincula ambos, solidifica esta correlação, tanto que, da parte da massa, verifica-se uma real identificação com o líder em momentos de exaltação individual e coletiva e, conseqüentemente, uma exagerada aceitação e submissão. Os fenômenos de fanática exaltação em relação aos campeões do esporte ou aos personagens do mundo do espetáculo, mesmo se nos levam até à área da identificação com o sucesso do astro, provocam mecanismos substancialmente parecidos aos que presidem a relação líder-massa.Hoje é possível falar de Demagogia moderna em contraposição à demagogia clássica, não somente como possível momento detonador de um processo revolucionário e, portanto, como elemento constitutivo de uma fase pré-revolucionária (v. REVOLUÇÃO),mas também como comportamento de um líder político que não precisa de levar necessariamente as massas até a revolução, mas consegue sujeitá-las aos próprios fins pessoais até levar a cabo, depois de obter seu largo consenso, não mais um processo de democratização ou de subversão do sistema sociopolítico, mas a instauração de um regime autoritário, do qual o demagogo é o incontestável e despótico chefe (Führer). Ele pode também chegar a um acordo com as autoridades e as instituições existentes, sempre que estas reconheçam nele uma função carismática insubstituível. Assim sendo, os mecanismos repressivos acentuam, no lugar de diminuir, as características autoritárias do Governo e da sociedade, impedindo a tomada de consciência libertadora da massa popular.

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