Leandro Mazzini informa que os três candidatos da lista do Ministério Público Federal têm perfil de centro-esquerda, na análise de ministros palacianos, o que pode ajudar a recondução de Raquel Dodge para o comando da Procuradoria-Geral da República. Já nos corredores do MPF, o que se diz é que o mais votado na lista tríplice, Mário Bonsaglia, é ligado ao PT e até ficou deprimido quando o José Dirceu foi preso pela primeira vez. Luiza Frischeisen é pela extinção da Justiça militar, partidária do ativismo Judicial. Blau Dalloul foi secretário do ex-PGR Rodrigo Janot, tido como Dilmista dentro do MP, e teria se declarado contra Jair Bolsonaro na campanha presidencial.
Dois cotados
Mas Dodge também balança no cargo, por ser partidária da ideologia de gênero, na visão do Planalto. A despeito do perfil, Bonsaglia está no páreo e até visitou o Palácio.
Surpresinha
Corre por fora um nome que pode ganhar destaque, o de Marcelo Weitzel. O presidente Bolsonaro não é obrigado a escolher o mais votado da lista, ou segui-la.
Raquel Dodge (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)